É um movimento mundial essa crise de transmissão e formação dos valores humanos? Não estou me referindo à formação acadêmica, e sim, a formação básica do ser humano, como um ser altruísta, amoroso, que pensa no próximo, que escuta mais e fala menos, que entende e respeita as diferenças, que não invade o espaço do outro, sabe? É como se fosse um "feeling" do bem estar na vida em sociedade. Começamos a perder esta sensibilidade humana com o início da urbanização e pela substituição dos "Deuses naturais" pelos "Deuses Celestiais", há muito tempo. Mumford já disse que, "Posta diante das complexidades da vida comunitária, em grandes dimensões (cidade), a audácia individualista era (é) mais viável do que as lentas reações comunais". Bem, o que quero discutir é: Já é muito difícil gerenciar uma sociedade em um território (tomando por base o lugar do Estado administrando uma sociedade), imagine só, você ter que, além de administrar a sua complexa sociedade, ter que absorver dilemas, problemas, lacunas, cultura, costumes de outras sociedades, que nada tem a ver com a formação da sua, num mesmo território. Vocês poderiam até pensar, "bem, mas agora esta outra sociedade se integrou a sociedade "principal" , esta ajudando a construir uma única sociedade". Não quando se trata dos fundamentalistas. Veja o caso da França: A França é um país muito bacana - socialmente falando - , a Revolução Francesa já nos mostra a formação diferenciada que eles possuem. Atualmente, os franceses enfrentam um enorme problema social com os imigrantes muçulmanos. Quando falei do "feeling" do bem estar social, estava me referindo a isto, é óbvio que um muçulmano jamais teria uma formação como esta - salvas exceções - , o que implica em uma situação que está extrapolando os limites da boa convivência no país. A França tenta proibir o uso de Véu Islâmico em locais públicos, além de outros símbolos religiosos - menos os católicos, pois é a religião base da formação francesa - o que eu acho corretíssimo, pois é chocante para a sociedade não-islâmica presenciar uma mulher toda coberta, usando a burca, somente com os olhos para fora. Em Marseille, onde a presença muçulmana é fortíssima, é impossível andar nas ruas no horário de reza, os religiosos estendem tapetes, panos, lenços, no meio da rua, calçadas e começam a rezar, e ninguém passa. Em outro caso, em uma cidade ao sul da França, chegaram 20.000 imigrantes Africanos - muçulmanos. Como o Estado Francês pode dar conta disso? Há também problemas nas escolas públicas, onde os alunos muçulmanos não aceitam a autoridade de uma professora na sala de aula - pois a mulher não tem autoridade para mandar em um homem- , sem falar em uma das tradições mais bárbaras e cruéis que existe, - principalmente na cultura Africana - , de mutilação genial feminina. Por sorte (e bom senso) o Estado Francês promulgou uma lei que caracteriza como crime a prática de mutilação genital em território Francês. A coisa chegou a tal ponto, que foi cogitado pela comunidade islâmica colocar no calendário oficial francês os feriados sagrados. Pera lá, se uma pessoa se sujeitou a viver em um outro país - o qual não seja o da sua origem - , como a França, por exemplo, que possui uma tradição católica e um estado democrático e muito bem resolvido, que incorpore os costumes do país ou fique na sua; agora, vir morar em outro país e ainda querer impor seus costumes à sociedade? É muita falta de noção (de mundo, de espaço, de convivência, de história, de geografia, de vivência, etc), então fique em seu país. Eu não acho que isso seja preconceito, para a sociedade francesa, o problema não são os muçulmanos, eles podem permanecer no território francês tranquilamente, o problema é transplantar a cultura de um país para outro. É fato que o preconceito existe, desrespeitar, espancar e discriminar uma pessoa simplesmente pelo fato dela ser muçulmana é um preconceito, mas não creio que estabelecer regras e ordens para tentar evitar ao máximo a xenofobia, os conflitos de culturas e estabelecer o bem estar de seu cidadão nato seja preconceito, é o papel do Estado defender as suas origens e a sua sociedade. Por outro lado, se você for a alguns países árabes, você tem que seguir as tradições locais, mesmo uma mulher não islâmica tem que usar a burca, os homossexuais tem que fingir que não são homossexuais e assim vai... Pode aparecer até ambíguo meu argumento, de respeito às diferenças, mas de ódio aos fundamentalistas... Realmente, soa estranho mesmo, até parece algo demagogo, mas neste caso não tem jeito mesmo, é demais para eu conseguir respeitar, minha ideologia de vida não me permite respeitá-los. Apenas os suporto.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O "feeling" do bem estar social
É um movimento mundial essa crise de transmissão e formação dos valores humanos? Não estou me referindo à formação acadêmica, e sim, a formação básica do ser humano, como um ser altruísta, amoroso, que pensa no próximo, que escuta mais e fala menos, que entende e respeita as diferenças, que não invade o espaço do outro, sabe? É como se fosse um "feeling" do bem estar na vida em sociedade. Começamos a perder esta sensibilidade humana com o início da urbanização e pela substituição dos "Deuses naturais" pelos "Deuses Celestiais", há muito tempo. Mumford já disse que, "Posta diante das complexidades da vida comunitária, em grandes dimensões (cidade), a audácia individualista era (é) mais viável do que as lentas reações comunais". Bem, o que quero discutir é: Já é muito difícil gerenciar uma sociedade em um território (tomando por base o lugar do Estado administrando uma sociedade), imagine só, você ter que, além de administrar a sua complexa sociedade, ter que absorver dilemas, problemas, lacunas, cultura, costumes de outras sociedades, que nada tem a ver com a formação da sua, num mesmo território. Vocês poderiam até pensar, "bem, mas agora esta outra sociedade se integrou a sociedade "principal" , esta ajudando a construir uma única sociedade". Não quando se trata dos fundamentalistas. Veja o caso da França: A França é um país muito bacana - socialmente falando - , a Revolução Francesa já nos mostra a formação diferenciada que eles possuem. Atualmente, os franceses enfrentam um enorme problema social com os imigrantes muçulmanos. Quando falei do "feeling" do bem estar social, estava me referindo a isto, é óbvio que um muçulmano jamais teria uma formação como esta - salvas exceções - , o que implica em uma situação que está extrapolando os limites da boa convivência no país. A França tenta proibir o uso de Véu Islâmico em locais públicos, além de outros símbolos religiosos - menos os católicos, pois é a religião base da formação francesa - o que eu acho corretíssimo, pois é chocante para a sociedade não-islâmica presenciar uma mulher toda coberta, usando a burca, somente com os olhos para fora. Em Marseille, onde a presença muçulmana é fortíssima, é impossível andar nas ruas no horário de reza, os religiosos estendem tapetes, panos, lenços, no meio da rua, calçadas e começam a rezar, e ninguém passa. Em outro caso, em uma cidade ao sul da França, chegaram 20.000 imigrantes Africanos - muçulmanos. Como o Estado Francês pode dar conta disso? Há também problemas nas escolas públicas, onde os alunos muçulmanos não aceitam a autoridade de uma professora na sala de aula - pois a mulher não tem autoridade para mandar em um homem- , sem falar em uma das tradições mais bárbaras e cruéis que existe, - principalmente na cultura Africana - , de mutilação genial feminina. Por sorte (e bom senso) o Estado Francês promulgou uma lei que caracteriza como crime a prática de mutilação genital em território Francês. A coisa chegou a tal ponto, que foi cogitado pela comunidade islâmica colocar no calendário oficial francês os feriados sagrados. Pera lá, se uma pessoa se sujeitou a viver em um outro país - o qual não seja o da sua origem - , como a França, por exemplo, que possui uma tradição católica e um estado democrático e muito bem resolvido, que incorpore os costumes do país ou fique na sua; agora, vir morar em outro país e ainda querer impor seus costumes à sociedade? É muita falta de noção (de mundo, de espaço, de convivência, de história, de geografia, de vivência, etc), então fique em seu país. Eu não acho que isso seja preconceito, para a sociedade francesa, o problema não são os muçulmanos, eles podem permanecer no território francês tranquilamente, o problema é transplantar a cultura de um país para outro. É fato que o preconceito existe, desrespeitar, espancar e discriminar uma pessoa simplesmente pelo fato dela ser muçulmana é um preconceito, mas não creio que estabelecer regras e ordens para tentar evitar ao máximo a xenofobia, os conflitos de culturas e estabelecer o bem estar de seu cidadão nato seja preconceito, é o papel do Estado defender as suas origens e a sua sociedade. Por outro lado, se você for a alguns países árabes, você tem que seguir as tradições locais, mesmo uma mulher não islâmica tem que usar a burca, os homossexuais tem que fingir que não são homossexuais e assim vai... Pode aparecer até ambíguo meu argumento, de respeito às diferenças, mas de ódio aos fundamentalistas... Realmente, soa estranho mesmo, até parece algo demagogo, mas neste caso não tem jeito mesmo, é demais para eu conseguir respeitar, minha ideologia de vida não me permite respeitá-los. Apenas os suporto.
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